A mensagem desta obra torna-se bastante clara para todos nós que conhecemos a razão das andanças do nosso querido andarilho Chippado: ele quer nos falar sobre o forte poder instituído ao dinheiro, e consequentemente, sobre como isto tudo determina praticamente todas as nossas relações, até mesmo, a forma como enxergamos a nós mesmos. Gostaria ele, o Chippado, ter a capacidade de nos conscientizar que ao sermos imprudentes ao ponto de trocar tudo, perder ou tirar a vida pelo dinheiro, como somos capazes de medir nossas relações interpessoais e com a natureza, pelo tanto de dinheiro que temos, quanto tempo perdido, tanta vida desperdiçada. Ele nem quis dizer que o real vale, mais ou menos, tampouco, quis falar sobre uma nova moeda, o Bitcoin, um novo jeito de comercializar, ele quer que entendamos de fato que precisamos deixar de sermos escravos da moeda, e valorizar as riquezas naturais como a banana, por exemplo. Que nessa relação custo/benefício, nesta relação dinheiro/vida, o que importa mesmo é ter o suficiente para viver bem e autoconhecimento o suficiente, para manter uma saudável relação com o outro e, principalmente, consigo mesmo.
O Chippado é um sujeito realista e sabe que o sistema capitalista é a forma que perdurará, no entanto, que sejamos sensatos em nossas negociações, é que tenhamos capacidade real em separar o que realmente é importante é causa de Vida, e o que nos prejudica ainda que nos dê alegrias momentânea.
O CHIPPADO E A BA N A N A
Acrílico sobre tela / 100 x 150 cm ( 1.5 m²) / 2021
R$ 27.000,00
