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Descrição

“Seja a mudança que você quer ver no mundo.” 

Essa frase com certeza deveria estar desenhada em cada porta de escola, em cada faculdade, em todos as igrejas, templos e casas de oração. Ela simplifica o que precisamos ouvir e ver todo dia para que o mundo seja melhor, comece a melhorar para um dia ser de fato um lugar melhor.

 

Ficamos sempre esperando por mudanças; sempre cobramos dos outros melhorias em tudo. Conseguimos ver e problematizar tudo; estamos sempre dispostos a criticar. Nos horrorizamos com as barbáries no noticiário; lamentamos a falta de empatia. Nunca somos nós, sempre são os outros. Pior, em última instância justificamos que não adianta nada sermos bons, fazermos a coisa certa se os outros não o fazem. Então, no final das contas, nada muda.

 

A obra em questão, como composição, provavelmente é uma das mais simples em que o Chippado se colocou. No entanto, causa impacto gigantesco ao retratar de forma tão direta uma realidade horrível resultante de ações do homem ultra-moderno, homem de tempos de alta tecnologia em pleno século  XXI. Vergonhoso! Sim, a matança, o desmatamento, a irresponsabilidade é vergonhosa.  Quais são os culpados!? Todos nós! Sim, somos todos culpados. 

O Chippado trás mais esta realidade, nua e crua, o macaco pegando fogo, desesperado, sentindo a própria experiência virar fumaça; trás a ignorância somada à fome de riqueza e poder do homem, na esperança de que todos nós, sem excessões, uns mais outros menos, comecemos a exercitar a mudança em nós, mudança que queremos ver no mundo.

 

Se ficarmos esperando o momento propício; se ficarmos esperando o outro, os outros mudarem, todos ficaremos sem chão, um dia ficaremos sem chão onde firmar os pés, literalmente, lamentavelmente.

 

CHIPPADO E O DESMATAMENTO 

Acrílico sobre tela / 80 x 130 cm ( 1.04 m²) / 2022

 

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